segunda-feira, 30 de setembro de 2013

AUTÁRQUICAS 2013 CASCAIS - RESULTADOS ELEITORAIS




Sem prejuízo de análises mais aprofundadas que por certo se seguirão, o BE / Cascais agradece o apoio de tod@s @s que lhe deram a sua confiança e o seu voto e extrai dos resultados obtidos as suas primeiras ilações:
  • O BE sofreu a nível nacional uma derrota eleitoral;
  • Em Cascais, embora registando resultados superiores à média nacional e mantendo a sua representatividade nos órgãos autárquicos, também aqui não atingiu os seus objetivos: aumentar essa representatividade, e contribuir para a uma derrota dos partidos que compõem a coligação “Viva Cascais” que, apesar de sofrerem uma expressiva derrota a nível nacional, conseguiram conservar a sua maioria.
  • ·A todos os que em Cascais votaram BE fica a garantia de que os seis eleitos pelo BLOCO cumprirão - enquanto oposição - os compromissos eleitorais que assumiram.

Cascais, 30 de Setembro de 2013
BE Cascais

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Bloco vai propor auditoria às contas da Câmara Municipal de Cascais

Bloco vai propor auditoria às contas da Câmara Municipal de Cascais
e às diversas empresas municipais

Reforçamos uma das mais importantes apostas do BE: contas claras e gestão transparente na autarquia de Cascais. Os eleitos do Bloco tomarão como primeira medida propor auditoria às contas da Câmara Municipal de Cascais e às diversas empresas municipais.

As várias debilidades económicas da autarquia vão em sentido contrário ao propalado desenvolvimento e expansão com que a coligação no poder da autarquia tem vindo a fazer campanha.
Entre elas encontra-se o descontrolo entre gastos e receitas, constantes do relatório do Tribunal de Contas de Maio de 2013. Esta gestão autárquica viveu acima das nossas possibilidades.
Este relatório, relativo à auditoria do exercício de 2010, conclui por existência de matéria de responsabilidade financeira sancionatória suficiente:
- Falhas de reconciliação do imobilizado com os registos contabilísticos;
- Contratos com empresas privadas de prestação de serviços por ajuste direto, mediante requisições internas e externas e através de sucessivos aditamentos anuais ao contrato inicial, que não foi reduzido a escrito;
- Acumulação de funções públicas com funções privadas;
- Utilização indiscriminada de benefícios complementares;
- Milhões de euros gastos em frota automóvel, combustível, telemóveis, meios informáticos pessoais e transferências e Apoios Financeiros concedidos a associações, sem critérios publicamente conhecidos e sem verificação e controlo efetivo e acompanhamento da sua aplicação;
- Para as IPSS foram transferidos em 2010, € 7,3 M para IPSS, sem que tivesse havido qualquer critério objetivo de atribuição desses valores. O relatório indica, claramente, que não houve diagnóstico nem hierarquização das necessidades, não se identificou nem qualificou a população alvo, assim como não há normas ou regulamentos onde se encontrem definidos os critérios de atribuição dos apoios camarários, não estando criadas formas de acompanhamento e controlo de aplicação dos valores.

Apesar das advertências e recomendações de relatório do Tribunal de contas, o presta contas da CMC referente ao exercício do 1º semestre de 2013, continua a deixar como pouco claras e nada transparentes as contas apresentadas, onde a relação entre o orçamentado e o executado tem discrepâncias de menos 30% nos gastos e menos 17% na execução das receitas. Esta discrepância é inaceitável.

Ainda sobre este presta contas questionamos: porquê cerca € 25 M, de um orçamento de € 198 M, destinados a instituições sem fins lucrativos? Acresce a tudo isto cerca € 8 M de benefícios concedidos pelo município de Cascais a particulares também durante o 1º semestre do corrente ano. Algumas destas entidades privadas estão totalmente viradas para o lucro e com atividades de negócio envolvendo elevadas rendas. São exemplo, entre outras: Everything Is New, Easy Choice Unipessoal, Exlusivwinner, Grupo Desportivo Estoril Praia, Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (pertencente aos Salesianos).

Exigiremos saber o destino de cada euro, para que instituição seguiu, com que fins, qual a população cujas necessidades cobre, e a monitorização de todas esta transferências (na senda, aliás, das recomendações, do Relatório do Tribunal de Contas). A CMC tem a fama de ter muito para festas e eventos e pouco para os mais carenciados. É preciso contas claras para perceber até onde casam fama e proveito.

Só em comunicação estão contabilizados € 1,7 M, tendo-se voltado a utilizar o recurso ao ajuste direto. Para que precisa a autarquia de gastar tanto dinheiro em “comunicação”? Em que é que estes gastos servem as necessidades dos munícipes?

A gestão da câmara afirma que em Cascais a troika não manda aqui. Mas no último mandato, na economia real de Cascais, verificou-se o galopante aumento do fechar de portas de micro, pequenas e médias empresas na ordem dos 37%. Basta ver o conjunto empresarial instalado no “corredor” que está situado entre a Tabaqueira e a localidade da Abóbada para verificarmos a quantidade de unidades de produção e plataformas logísticas que encerraram portas, e dentro das que ainda sobrevivem apercebemo-nos facilmente da agonia em que estão.

Do conjunto inicial de 7 empresas municipais, agora concentradas em 4 empresas, (EMGHA, EMAC, Cascais Dinâmica e Cascais Próxima), constata-se, dos relatórios de gestão disponíveis, que o endividamento subiu em média 23%, o que legitima a suspeita que estas empresas assumiram não só a dívida das anteriores como parte da dívida da CMC, conforme informação que constantemente corre no meio.

Também estas empresas apostam forte no ajuste direto. A Cascais Dinâmica, por exemplo, usa e abusa deste recurso, tendo gasto neste sistema, apenas em 2012, cerca de 3,4 milhões de euros.
A Tratolixo, expoente máximo desde os anos 80 dos princípios de Intermunicipalidade na Gestão Autárquica de 4 concelhos da região metropolitana de Lisboa (Cascais, Sintra, Oeiras e Mafra), está em situação de quase falência e prevê-se a muito provável integração na Valor Sul com os encargos financeiros e humanos que tal implica.

As atividades tradicionais do concelho como as pescas, no litoral, (reduziram mais de 90% da atividade desde a integração de Portugal na Comunidade Europeia) e agricultura nas regiões do interior do concelho, praticamente desapareceram.

O turismo, a grande aposta desta gestão não passa de uma miragem. Os 44 paquetes que vinham de propósito a Cascais e que traziam milhares de turistas, não passaram de 2 navios que, por um acidente de logística, só fizeram uma paragem temporária enquanto esperavam ter piloto de barra para os conduzir a Lisboa. Segundo a Empresa de Turismo do Estoril, E.M., SA, em matéria de hotelaria e no 1º trimestre de 2013, o número de hóspedes decresceu em mais de 12%, relativamente ao período homólogo de 2012, e verificam-se resultados líquidos de menos de 88%-

Esta situação económica em Cascais, tem consequências óbvias no desemprego e na fome. O desemprego médio, no 1º semestre de 2013, aumentou 15% relativamente ao período homólogo de 2012, sendo que o desemprego jovem significa 32% do total, mas desde o início oficial da crise (2009) aumentou 70% do total e o desemprego jovem aumentou 63%-

A fome é outra das consequências e uma constatação indisfarçável. No concelho de Cascais, considerando os próprios números da CMC, em 2012, foram distribuídos 2700 cabazes por mês que beneficiaram 7263 pessoas O aumento da mendicidade nas ruas de Cascais está aos olhos de toda a gente e o RSI só abrange 6200 pessoas carenciadas, como se somente 3% da população de Cascais o fosse, e com um valor médio atribuído de € 261,60.

A Carta Social do concelho de Cascais, é um documento carregado de boas intenções, mas não passa de papel. O que já foi efetivamente aplicado? Quantas pessoas abrange?

Numa democracia moderna e com futuro socialmente sustentável, só um governo maioritário de esquerda, no país e nas autarquias, poderá fazer frente a este ataque feroz às pessoas e ao contrato social.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A mobilidade é um direito que tem que ser respeitado em Cascais

O Bloco de Esquerda defende: 
  • Criação de passes sociais no concelho para o transporte rodoviário;
  • Negociação de preços e carreiras dos transportes rodoviários; 
  • Elaboração de um Plano de Mobilidade para o concelho, incluindo um plano concelhio para a circulação pedonal.
O BLOCO opõe-se à adjudicação a privados do serviço da CP, o que - a concretizar-se- implicaria a prestação de um pior serviço e o aumento do preço das viagens. 

Alcabideche tem alternativas

Em Alcabideche, juntámo-nos a vizinhos, a amigos, a camaradas, a colegas de trabalho e constituímos listas de candidatura de moradores, que conhecem e sentem diretamente os problemas da terra onde vivem.

Combatemos o sectarismo e constituímos lista com democratas com várias ideias, unidos pelo mesmo desejo de melhorar a terra onde vivem e dar um rumo novo a Alcabideche.

Abrimos as nossas listas a cidadãos sem partido que pela primeira vez se envolvem ativamente numa candidatura autárquica. 
Com a nossa prática, vamos poder dizer, que resistimos e combatemos a coligação que se perpetua há doze anos no poder em Cascais.

Vamos poder dizer que estivemos nas assembleias da nossa autarquia a pensar nas pessoas, a defender o seu interesse e sem quaisquer outros interesses ocultos que não sejam o benefício da nossa comunidade.

Por isso mesmo, já somos uma alternativa.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O Bloco de Esquerda defende políticas urbanas ao serviço das pessoas

O BLOCO defende a criação de uma Bolsa Municipal de Habitação.

Esta iniciativa terá como objetivo o apoio a jovens, desempregados/as e a idosos/as em risco, ou com dificuldades económicas. 


Coerentemente este objetivo consta do Programa Eleitoral Concelhio do Bloco de Esquerda e será concretizado se o BE for chamado a assumir funções na Câmara Municipal de Cascais. 

Caso o BE venha a ser oposição, esta proposta será apresentada e defendida na Assembleia Municipal.

Bloco em visita às Associações de Bombeiros do Concelho

O Bloco de Esquerda esteve nos Bombeiros de Alcabideche e de Carcavelos testemunhar a sua solidariedade com o trabalho feito e ouvir dificuldades sentidas.
Damos nota da simpatia e disponibilidade dos responsáveis que nos receberam e renovamos o compromisso de acompanhar, ainda no plano local, estas matérias.
Entre os assuntos de conversa, destacam-se questões de fundo - como a necessidade de rever o modelo de seguros e de formação de bombeiros/as, em determinadas vertentes - e questões mais particulares como, no caso de Alcabideche, a viabilidade de protocolar inspeções e vistorias, ou, no caso de Carcavelos, a falta de
instalações adequadas e a necessidade de rever a relação com o INEM.
Preocupação transversal denunciada foi a do seu futuro face ao modelo de agrupamentos que está na mesa, e à possibilidade de os critérios economicistas se sobreporem à identidade, missão, e trabalho até ao presente desenvolvido.

Uma forma ALTERNATIVA de fazer política

Em Alcabideche - como de um modo geral no concelho de Cascais - o BE tem afirmado uma forma de fazer política bem diferenciada da de outros, não gastando o tempo das reuniões da Assembleia de Freguesia para se envolver em picardias e atritos estéreis, limitando-se em todas as situações a defender serenamente as suas posições, constantes no seu Programa Eleitoral. 
O Bloco de Esquerda faz questão de manter um diálogo construtivo em prol da freguesia, com todos os atores políticos, quer no plenário da AF, quer nas comissões da AF, quer em reuniões com a Junta, quer nos contactos que mantêm com as restantes forças políticas.
O BE, tem – sempre que possível - privilegiado, o diálogo e a cooperação com os partidos mais próximos da sua área política: O PCP e o PS.

Uma vergonha para CASCAIS, que não permitiremos que se prolongue


Siga o link (abaixo) para confirmar a má gestão praticada no município de Cascais, denunciada em Relatório da Auditoria do Tribunal de Contas. Uma vergonha.

Lembremos que...

  • A junta, a câmara e o governo, são hoje liderados pelos mesmos partidos, pelas mesmas políticas e pelos mesmos interesses.
  • Os políticos que dirigem o país e o município apoiam-se uns aos outros na realização de políticas que lesam constantemente o interesse principal: O interesse das PESSOAS
  • Os resultados da coligação PSD/PP estão à vista de todos: É só ligar a TV. A maior percentagem de desemprego desde sempre. Os portugueses a terem que emigrar como antes do 25 de abril. O empobrecimento de quase toda a gente.O aumento da dívida externa que o governo diz que quer combater. A perda de qualidade das escolas públicas, atafulhando-se mais de 30 alunos em cada turma. A escassez de medicamentos nas farmácias e hospitais. O despedimento de mais de 30.000 professores. Os cortes nos salários e nas pensões. A liberdade quase total dos patrões despedirem e dos senhorios despejarem. A austeridade prolongada durante anos e anos. Enfim, um país desanimado, empobrecido e sem nenhuma esperança. 
  • No Governo da autarquia e do país, os mesmos de sempre esforçam-se para continuar no poder: Pregam a austeridade, mas gastam fortunas para se autopromoverem. Veja-se a propaganda caríssima, com cartazes gigantes espalhados por todo o lado e pagos a peso de ouro.
  •  Apoiar a atual coligação que dirige a autarquia de Cascais é fortalecer o atual governo do país e os partidos que o apoiam.

  • Os mesmos partidos que governam Cascais e Alcabideche há mais de uma década estão a tentar convencer-nos que é agora que vão resolver os muitos problemas que não resolveram durante 12 anos.
  • Querem somar aos doze anos de governo da câmara de Cascais, ainda mais quatro anos, para repetirem o que têm feito até aqui: Muito pouco.
                    É preciso um RUMO NOVO PARA ALCABIDECHE e para Cascais! 


O BLOCO e o direito a uma mobilidade segura na Freguesia de Alcabideche


Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, esta quantidade absurda de obras públicas iniciadas em maio/junho passado - muitas das quais ainda em curso - nada têm a ver com a proximidade das eleições autárquicas.

Haverá alguém convencido de que se trata de uma mera coincidência de datas, o facto desta quantidade de obras públicas irem ficar todas prontas dias antes das eleições?

Querem convencer-nos que "calhou" começarem as obras todas agora, e a culpa disso é do Tribunal de Contas que só agora as autorizou?

Cada um tire as suas conclusões.

O que é um facto irrefutável - comprovável através das atas das reuniões da Assembleia de Freguesia - é que o Bloco de Esquerda fez da necessidade de se garantir a segurança da circulação dos peões na Freguesia de Alcabideche, o primeiro ponto da sua agenda na freguesia. 

Até há poucos dias, a situação da Rua de Cascais era a que a foto documenta. O BLOCO, não se cansou de alertar e reclamar medidas.
Nesta causa, o BE tomou a iniciativa sozinho, intervindo na Assembleia de Freguesia mais de uma dezena de vezes sobre este tema e acabando por ver aprovadas duas moções - por si propostas - a reclamar a tomada de medidas que garantissem a proteção da circulação dos peões, (e indiretamente dos automobilistas), em Alcabideche.

Relativamente à rua de Cascais, o BLOCO, interveio da Assembleia de Freguesia por diversas vezes para se referir às perigosas e deploráveis condições de circulação dos peões, (ver foto) e essa é precisamente a rua que agora se encontra em obras para a construção de passeios.

Coincidência? 
... ou antes a prova de que uma oposição atenta, ativa e interventiva pode ser de enorme utilidade para os interesses dos residentes?

Mais uma vez, cabe a cada um de nós interpretar os acontecimentos e tirar as suas conclusões.


Finalmente as obras há anos reclamadas pelo BE e por todos os residentes em Alcabideche! Realizam-se em vésperas de eleições autárquicas. Coincidências?


Um facto é incontestável: Nunca se falou tanto da necessidade destas obras (pela voz do BLOCO) como no mandato que agora termina, e as obras - que eram necessárias há décadas-  estão a concretizar-se agora.

Por pressão e influencia do BLOCO e da Assembleia de Freguesia?

Mais uma vez, cabe a cada um de nós formar o seu juízo sobre os acontecimentos.


Durante décadas foi assim na rua de Cascais. O BE denunciou a situação repetidamente.
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* Reproduzem-se abaixo os textos da duas Moções propostas pelo BE e aprovadas pela Assembleia de Freguesia de Alcabideche, em prol de uma mobilidade segura para peões e automobilistas, na Freguesia de Alcabideche
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MOÇÃO

Tendo em consideração a existência na Freguesia de Alcabideche de uma elevada percentagem de vias desprovidas de passeios pedonais ou em que os mesmos se encontram incompletos e/ou degradados;
Sendo a falta de condições de segurança para a mobilidade pedonal, um dos problemas mais relevantes da freguesia e que mais afeta os seus habitantes;
Tendo em consideração o aumento percentual da população sénior na freguesia, cujas dificuldades de locomoção requerem condições de circulação pedonal que se encontram por assegurar em várias localidades de Alcabideche;
Atendendo aos benefícios ao nível da saúde pública que advêm da prática regular de deslocações pedonais, que cada vez mais são comprovados e aconselhadas pelas autoridades da área da saúde;  
Considerando os ganhos ambientais e económicos que advêm da substituição, sempre que possível, das deslocações em veículos motorizados pela deslocação pedonal;
Finalmente, tendo em consideração os custos e as limitações existentes na oferta de transportes públicos ao serviço da população da freguesia;
A Assembleia de Freguesia de Alcabideche decide o seguinte:
1 - Requerer à CMC que elabore um Plano coerente e tecnicamente sustentado que vise assegurar as indispensáveis condições de circulação pedonal na freguesia, nas devidas condições de segurança.
2 – Afirmar que a elaboração e implementação desse Plano é considerada uma prioridade para a Assembleia de Freguesia e deve ter uma concretização faseada, de acordo com as disponibilidades orçamentais.
3 – Requerer que a Junta de Freguesia seja consultada na elaboração desse Plano e a sua análise considerada na sua elaboração, bem como no estabelecimento de prioridades para sua implementação;


Alcabideche, 15 de Dezembro de 2011

> APROVADA POR UNANIMIDADE

( Esta Moção foi entregue pessoalmente pelo Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia de no Gabinete do Sr. Presidente da Câmara de Cascais)

MOÇÃO



Tendo em consideração o recente anúncio da não execução da obra de construção de passeios pedonais na rua de Cascais, no âmbito do orçamento participativo aprovado para 2012;
Tendo em consideração a falta de segurança que a ausência de passeios na maior parte da extensão da referida rua, acarreta para o trânsito de peões e automóveis; 
A assembleia de Freguesia de Alcabideche delibera:
1.     Apelar a que a Câmara Municipal de Cascais intervenha com a maior brevidade possível na rua de Cascais a partir do largo 5 de Outubro, em Alcabideche, por forma a garantir as necessárias condições de segurança na circulação de transeuntes e automobilistas.
2.     Reiterar o apelo para que a CMC elabore um plano visando garantir a segurança na circulação pedonal e rodoviária na freguesia de Alcabideche, de acordo com o qual proceda à construção faseada de passeios nos vários locais da freguesia onde a sua inexistência coloca a risco a circulação pedonal.


Alcabideche, 12 de Setembro de 2012

> APROVADA POR MAIORIA com os votos favoráveis do BE, CDU e PS e abstensão da coligação "Viva Cascais"


As obras estão em curso e com elas Alcabideche e os seus moradores ficam a ganhar.

sábado, 21 de setembro de 2013

DEBATE: COMO RESPONDER À CRISE, com FRANCISCO LOUÇÃ – 18 SET 2013




A candidatura do Bloco de Esquerda Cascais 2013, realizou no dia 18 de setembro, na Escola Secundária de S João do Estoril, o debate “Como responder à crise”, com Francisco Louça, Cecília Honório candidata à CMC e Gonçalo Ferrão, 1º candidato à AMC.

Cecília Honório rejeitou que existam dois países (o local e o “outro”) a eleições no próximo dia 29 de Setembro – estas eleições são um momento de confronto com as políticas da direita (PSD/CDS), a mesma direita que governa o concelho de Cascais.

Gonçalo Ferrão reforçou uma das mais importantes apostas do
BE: contas claras e gestão transparente na autarquia de Cascais. Apresentando dados da apreciação dos orçamentos e do parecer do Tribunal de Contas, sublinhou discrepâncias (de menos 30% nos gastos e menos 17% na execução das receitas) e apresentou dados e números que revelam o drama da crise no concelho e a ausência de políticas para o confrontar: no último mandato, verificou-se um aumento do desemprego em cerca de 70% no total, sendo que o desemprego jovem cresceu 63%; o RSI só abrange 6200 pessoas carenciadas, 3% da população de Cascais, com um valor médio atribuído de € 261,60. Neste contexto, o BE irá apresentar aos órgãos eleitos uma proposta de auditoria às contas da câmara.

Francisco Louçã apontou as razões pelas quais esta dívida não é pagável e reiterou a proposta da sua renegociação, incluindo cancelamento parcial. Sobre o corte das pensões na mesa do Governo, que permitirão alegadamente poupar cerca de 700 Milhões de euros, relembrou que, em contrapartida, este Governo pagou já cerca de 1000 Milhões de euros à Banca internacional, relativamente a contratos swaps. Apelando à mobilização e à
necessidade de juntar forças contra estas políticas, reiterou que só um governo de esquerda, no país e nas autarquias, poderá defender as pessoas e o contrato social, invertendo a atual opção que apenas  favorece as rendas do capital através do ataque aos salários e às pensões.

Visita ao Hospital de Cascais, Com João Semedo - 19 SET 2013

O Coordenador Nacional do Bloco de Esquerda, João Semedo, acompanhou no dia 19 a candidatura de Cascais do BE numa visita ao Hospital de Cascais, tendo sido recebido pelo Presidente do Conselho de Administração, Pedro Dias Alves.
É conhecida a posição contrária do Bloco às parcerias público-privadas, nomeadamente em áreas que são incontornáveis do interesse público e do serviço público, de entre as quais a Saúde é uma das que estão, atualmente, mais em foco.

No final da visita João Semedo reafirmou a posição do Bloco de Esquerda nesta matéria, tendo em consideração que as lógicas de gestão privada não se ajustam, nas questões de saúde e das suas estruturas, às dimensões e realidades próprias das populações, devendo-se deixar ao privado o que é do privado, mas reservando-se à gestão pública aquilo que, inquestionavelmente, é da sua inteira responsabilidade.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Políticas urbanas ao serviço das pessoas

 O BE defende para Cascais:
- Reforço dos equipamentos públicos para idosos/as; 
- Apoio domiciliário a idosos acamados ou com mobilidade condicionadas;
- Criação da comissão concelhia para a proteção do sénior em risco; 



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Grande Comício Festa do Bloco de Esquerda Autárquicas 2013, em Lisboa



Grande Comício Festa do Bloco de Esquerda Autárquicas 2013, em Lisboa, no Largo Cauteleiro, 6ª F dia 13 setembro, às 21h00, com Quarto Escuro e Omir.
Intervenções de: João Semedo (Deputado parlamentar, Coordenador Nacional do BE e Candidato à Câmara Municipal de Lisboa), Ana Drago (Candidata à Assembleia Municipal de Lisboa), Luís Fazenda (Deputado parlamentar e Candidato à Câmara Municipal de Sintra), Cecília Honório (Deputada parlamentar e Candidata à Câmara Municipal de Cascais), Catarina Martins (Deputada parlamentar e Coordenadora Nacional do BE), Fernando Rosas e Francisco Louça

Aparece! Entra na Festa!

sábado, 7 de setembro de 2013

GESTÃO TRANSPARENTE E COM CONTAS CLARAS

UMA GESTÃO TRANSPARENTE E COM CONTAS CLARAS

A coligação PSD/CDS "viveu acima das nossas possibilidades" (segundo o Relatório do Tribunal de Contas, de Maio de 2013).
Exige-se transparência e coerência - não pode a coligação no Governo cortar salários e pensões e desbaratar aqui dinheiro público.

No presta contas do  1º semestre 2013, a CMC regozija-se de apresentar excelentes indicadores realçando que tais contas estão registadas e certificadas pelos Revisores Oficiais de Contas (ROCs) a 30/6/2013.
Sucede todavia, que em contabilidade não importa tanto a correção dos números em registo, mas sim a forma como ela é demonstrativa de um princípio correto de gestão financeira.
E é aqui, partindo de uma análise mais detalhada à documentação disponível no site da Câmara, que poderemos observar a existência de tudo, menos de um sentido indicador de gestão correta, clara e transparente das contas.

Senão vejamos, alguns exemplos:

1.     Em qualquer gestão orçamental, a relação entre o orçamentado e o executado deve ser estritamente semelhante, sob pena de consideração do orçamento efetuado sofrer de falta de critérios de rigor e de competência. Ora esta relação, nas contas do 1º trimestre da CMC não se verifica. A relação do executado e o orçamentado, no âmbito das Grandes Opções do Plano (Plano Plurianual de Investimentos + Atividades mais Relevantes) é em média somente de 32,3%, mas o comprometido é de 65,5%, mais de 15 pontos percentuais do declarado neste relatório. Porquê? A quem se está a dever e quem está a sofrer com esta dívida?  
2.       A “virtude” tão propalada de uma dívida só de € 44M (€ 52M abaixo do permitido por lei), esconde a realidade da dívida efetiva e, é hoje mais do que sabido, uma deturpação da realidade, pois grande parte da dívida desta Câmara foi transferida administrativamente para as empresas municipais, basta ver o relatório e contas destas.
3.     É também conhecido a situação de quase falência da Tratolixo, que foi o grande ícone do empresariado intermunicipal, desde 1984, entre os municípios de Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra. Quem vai pagar esta falência anunciada? Quanto vai custar aos municípios, nomeadamente Cascais e, por consequência aos / às Cascalenses?
4.     E as dívidas da CMC às Juntas de Freguesia (só na Junta de Freguesia de S Domingos de Rana,  ascende aos € 319.000,00), decorrente de protocolos assumidos de transferência de competências para estas, que ainda não foram cumpridos?
5.     E a Despesa? Mais uma vez transparece neste relatório o descontrolo de gestão, por parte dos órgãos eleitos, quanto à despesa. Porquê cerca € 25 M, de um orçamento de € 198 M, são destinados a instituições sem fins lucrativos? Qual o papel da CMC no âmbito social? Será apenas para organizar festas e eventos?
6.     E a Receita? O grau de execução da receita encontra-se 17% abaixo do que seria normal para o 1º semestre, tendo em conta o orçamentado. É óbvio que a situação de crise que o país vive, também afeta o concelho de Cascais, pese embora o otimismo desmedido e eleitoralista do presidente em exercício e não eleito. 
7.     A falta de capacidade de cumprimento de compromissos das famílias (entre os quais se encontra o IMI), face ao ataque constante aos seus rendimentos, quer por diminuição das remunerações, quer pelo aumento do desemprego (só em Cascais, de 2012 para 2013 subiu 15%); a falta de atividade económica regular, por diminuição da procura e aumento de situações de falência; e a falta de rigor orçamental, apresentado por este executivo.
8.     A redução de taxas por parte da Câmara é outra falácia. Sabe-se que a redução da taxa de IMI de 0,01%, face à média na grande Lisboa cifrada em 0,40%, não reflete a realidade no valor final pago por cada família em habitação própria, tendo em conta o facto do índice de valoração dos imóveis, em sede de avaliação, ter aumentado. Todas as pessoas sabem que 0,39% de 105 é superior em resultado final do que 0,40% de 100. E  aumentou porque, havendo objetividade nos critérios de avaliação constantes no código de IMI, o fator de localização, dependente da Câmara é variável, recorrendo a métodos e critérios nada rigorosos e não conformes com a realidade, onde por exemplo: uma vivenda nos Oitavos tem um coeficiente de localização inferior a um apartamento em Carcavelos ou na Parede.
9.     Isto já para não falar, da identificação dessa localização ser efetuada por via de visualização virtual no Google Earth, em vez de uma identificação, de facto, no local. 
10. Por outro lado, se a CMC tivesse alguma intenção de reduzir o resultado final da sua receita de IMI, não teria, nesta matéria, orçamentado para 2013 uma verba superior, em mais 40,5%, relativo à receita executada em 2012.

Os eleitos do Bloco de Esquerda defenderão, em todos os órgãos autárquicos, uma gestão clara e transparente das contas, até que a prática constante de camuflagem deixe de ser a palavra de propaganda eleitoralista desta direita rentista e neoliberal.

Bloco de Esquerda - Uma ESQUERDA ALTERNATIVA


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A austeridade afinal é só para nós; Quem defende e promove a austeridade, esbanja em propaganda.



Este outdoor atinge uns bons 9 metros (!) Digam quanto
custa se fazem o favor.

Rotunda de acesso a Alvide ( Alcabideche ), 11/08/2013

Esta orgia de propaganda foi chocante para a generalidade dos residentes que são obrigados a viver com sacrifícios. 


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A CANDIDATURA DO BE REUNIU HOJE COM ADMINISTRAÇÃO DA CASA DAS HISTÓRIAS - Paula Rego

A candidatura do BE a Cascais reuniu hoje com o administrador-delegado da Fundação D. Luís e membro da comissão paritária da Casa das Histórias, Salvato Teles de Menezes. Como se sabe, a extinção da Fundação Paula Rego deu lugar à redefinição contratual entre a artista e a câmara municipal. Edifício e espólio estão hoje nas mãos da CMC, com os condicionamentos colocados na adenda ao contrato pré-existente, e a gestão diária na Fundação D. Luís.

No passado, o Bloco de Esquerda questionou o secretário de estado da cultura sobre esta matéria e solicitou informação ao Presidente da Câmara, no sentido de esclarecer o futuro do espólio e dos profissionais da Casa.

Desta feita, ouvimos o atual responsável pela gestão, que sublinhou a disponibilidade da artista para empréstimo das obras devolvidas, e de outras, no âmbito de exposições a realizar; a declaração de vontade da família de participar na programação, e o facto de todas as decisões estarem vinculadas ao consenso; o facto de os profissionais transitarem para a Fundação D. Luís com preservação de direitos, a não intenção da Câmara de proceder a despedimentos, pelo que, na sua avaliação, a identidade e as valências da Casa das Histórias, nomeadamente do seu serviço educativo, serão preservadas.


O BLOCO DE ESQUERDA REUNIU COM OS REPRESENTANTES DA APRe! NO CONCELHO DE CASCAIS


O Bloco de Esquerda reuniu dia 4 com os representantes da APRE no concelho de Cascais, Maria da Graça Serrão, António Correia e José Dinis. Além dos cortes que atingem duramente reformados e pensionistas, esta conversa, guiada pelo inquérito da Associação, abordou questões relativas a mobilidade/acessibilidade, acesso a equipamentos e apoios sociais e de saúde, tributação (IMI), da habitação e das estratégias de intervenção em situações de risco.

Sublinhámos prioridades como:

- reforço da fiscalização das acessibilidades, nomeadamente a estações de caminho ferro e edifícios públicos;
- garantia de transporte gratuito e regular das pessoas idosas para os estabelecimentos de saúde; tarifários reduzidos para pessoas idosas;
- reforço das políticas de apoio domiciliário, no sentido de criar condições para preservar a autonomia e a proximidade das famílias, das pessoas idosas que reúnem condições para o efeito;
- oferta pública de lares, no reconhecimento de que o acesso a este equipamento é hoje um sacrifício insustentável para as famílias e discrimina quem não tem capacidade económica para o efeito;

- necessidade de oferta pública de cuidados continuados e paliativos.

Política com as Pessoas;
              Política para as Pessoas

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A falta de transportes adequados entre as localidades da freguesia de Alcabideche torna impossível a deslocação às Pessoas que não tenham carro ou não possam conduzir.

Assim, muitas vezes os mais idosos, os que têm dificuldades de mobilidade ou os mais carenciados, estão em sérias dificuldades para ir do Pai-do-Vento para Alcabideche, para apenas dar um exemplo.

Transportes inteligentes, com horários claros e facilitadores das deslocações, são URGENTES.


EM RESULTADO DAS ATUAIS POLÍTICAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, AS ESCOLAS PÚBLICAS DO CONCELHO DE CASCAIS ESTÃO A SOFRER PROCESSO DE DEGRADAÇÃO DAS SUAS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO


A degradação da escola pública, agravada com as políticas de Nuno Crato, impõe a urgência da intervenção pela sua defesa.

O ataque sem precedentes aos recursos humanos e materiais, sob o lema da “racionalização” usado pelo Ministro, visa deixar na penúria a escola pública, beneficiando a oferta privada: milhares de professores e professoras no desemprego, turmas a abarrotar, falta de assistentes operacionais e de outros profissionais, são alguns dos traços de uma política cega e que detesta a igualdade de oportunidades para todas as crianças e jovens. No concelho de Cascais, os últimos debates promovidos pela autarquia em torno de modelos de municipalização do ensino constituem um perigo acrescido. O BE não aceita que as escolas do concelho sejam tubo de ensaio de quaisquer tendências privatizadoras, e se tornem reféns do poder político local, sob a capa da municipalização. Aliás, e ao invés da tendência esperada, a rede de ensino privado no concelho, e o seu peso face à rede pública, aumentou desde 2007-2008.